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Natura conquista prêmio Campeões da Terra concedido pela ONU

por EcoD

O Campeões da Terra, principal premiação ambiental da ONU, que no Brasil já teve como escolhidos Izabella Teixeira, Fábio Barbosa e Marina Silva, tem pela primeira vez uma empresa brasileira eleita. A Natura é uma das vencedoras da edição 2015 da iniciativa que reconhece pessoas e instituições por sua atuação no desenvolvimento sustentável.

O presidente da Natura, Roberto Lima, afirmou que a companhia tem mantido metas ambientais e segue comprometida com investimentos na área, apesar do momento de instabilidade na economia brasileira.

“A empresa tem o desafio de enfrentar um curto prazo que nesse momento no Brasil sabemos quão difícil é, mas é pouco provável uma redução desse esforço de sustentabilidade porque temos metas e prazos objetivos para cumprir”, ressaltou Lima ao Estadão.

A Natura foi escolhida pelas Nações Unidas por sua capacidade de integração entre desenvolvimento econômico, social e ambiental, afirma Regina Cavini, representante no Brasil do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
“Todos os premiados têm a sustentabilidade como parte das decisões de negócios, ela está no coração do negócio e da empresa”, afirma. Este ano, além da Natura, o Pnuma já anunciou como premiados em outras categorias a americana The National Geographic Society e o grupo sul-africano Black Mambas, formado por 26 mulheres que lutam por causas ambientais.

Emissões, recicláveis e energia
Pela frente, a Natura tem como metas reduzir emissões de gases do efeito estufa em 33% entre 2012 e 2020. Há ainda objetivos para aumento da utilização de materiais recicláveis e maior utilização de fontes de energia renovável, entre outros.

“Esses objetivos fazem parte de todo o sistema de gestão e implicam na remuneração variável de todos os administradores”, comentou Lima.
Alguns dos objetivos da companhia representam desafios em termos de custos num momento em que aumentos de preços na economia como um todo pressiona diversas empresas.

Logística reversa
É o caso da meta de implementação de logística reversa, a prática de recolher embalagens para reciclagem. A Natura planeja destinar para reciclagem 50% da quantidade de resíduos gerados pelas embalagens de produtos da companhia no Brasil até 2020.

Questionado sobre se metas como essa pressionam os custos, Lima afirma que “perceber que isso custa dinheiro força a companhia a ser criativa e inovadora”.

No caso do programa de logística reversa, que começou a ser implementado este ano em fase piloto, o executivo mencionou que a companhia passou a buscar parcerias com outros nomes da indústria, o que aumenta a escala do programa e dilui custos.

Lima lembrou que entre os focos de investimento da companhia estão inovações em produto, infraestrutura e desenvolvimento de tecnologia, além de investimentos na área comercial. “Discutimos internamente como ter um equilíbrio entre essas coisas junto com esse compromisso de sustentabilidade”, acrescentou.

Matéria do site EcoDesenvolvimento

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