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Empresas e a sustentabilidade

por Universo Jatoba

Muitas empresas brasileiras se dizem mais sustentáveis do que realmente são. Essa é a conclusão da pesquisa da Fundação Dom Cabral, que também enxergou as principais dificuldades para colocar em prática o conceito ecológico.

O estudo “Estágio da Sustentabilidade das Empresas Brasileiras” mostra que há uma diferença clara entre o discurso e a ação de sustentabilidade nas organizações, sendo que 87% das 172 empresas pesquisadas em diversos setores divulgam ações, mas não estão realmente comprometidas com o tema.

Apesar de o Brasil dispor de exemplos mundiais na área, as empresas, no geral, estão apenas um estágio acima do nível mais elementar, de simples busca por cumprimento da legislação.

As organizações foram classificadas em cinco graus de evolução da sustentabilidade. “As empresas brasileiras encontram-se, em média, no nível engajado, o segundo estágio de desenvolvimento corporativo, no qual se preocupam com o tema não só pela obrigação legal e social, mas também pela redução do impacto negativo de suas atividades e por uma futura melhora na sua reputação”, revela Rafael Tello, professor e pesquisador do Núcleo de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral e um dos responsáveis pela pesquisa.

A iniciativa mais recorrente nas empresas é a redução de custos através de melhorias na eficiência do uso de materiais. Os benefícios financeiros ao identificar oportunidades de inovação são a principal motivação para 67%, seguido da melhoria na reputação trazida com a sustentabilidade, com 66%.

Os empecilhos são muitos. Mesmo com objetivos corporativos e profissionais dedicados ao tema, as metas para equipes e profissionais ainda são embrionárias. “Sem o desdobramento adequado dos objetivos corporativos para os colaboradores não há engajamento, nem compromisso, nem motivação”, afirma Tello.

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