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Conheça o projeto Quixote

por Universo Jatoba

Hoje o Universo Jatobá apresenta mais um Projeto Sustentável. O Projeto Quixote começou em 1996, em São Paulo, pelas mãos do psiquiatra Auro Lescher e da psicóloga Graziela Bedoian. Auro e Graziela conheceram um grupo de educadores sociais que trabalhavam com crianças de rua nas proximidades da Ceagesp. O grupo havia feito um curso no Programa de Atendimento a Dependentes do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo e solicitou a supervisão do psiquiatra e da psicóloga para lidar com o uso de crack pelas crianças que atendia. “O Quixote tem a missão de transformar histórias de crianças, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social, apostando na arte, na cultura e em estratégias lúdico-pedagógicas”, explica Auro.

Na época, o governo estadual soube da experiência e propôs que a iniciativa fosse estendida à rede de atendimento um processo de capacitação de educadores. No dia 7 de outubro, por exemplo, ocorreu o Seminário Brincadeiras Quixotescas, voltado a educadores, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, e estudantes das áreas com interesse em atuação com crianças.

O intuito deste evento foi o de refletir sobre a importância do brincar como resposta aos desafios da criança na atualidade, além de discutir as ações afirmativas que asseguram o brincar como espaço do viver e libertador do ser. “A ideia do seminário surgiu como uma possibilidade de sensibilizar os profissionais para a importância do brincar no desenvolvimento da criança”, conta Auro. O Seminário é uma das ações projeto Brincadeiras Quixotescas, apoiado pela Matell Childrens’s Foundation. Segundo Auro, o trabalho é pra o adulto aquilo que o brincar é para a criança. “Adulto que não brinca envelhece rápido. Brincar é melhor maneira de estabelecer vínculos afetivos e está diretamente relacionado ao desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo e social da criança, além de desenvolver competências, autoestima e a confiança”, afirma. Existe um pré-conceito de que quando uma criança está brincando ela não está fazendo nada e isso, de acordo com ele, mostra desconhecimento do valor que tem o brincar e a brincadeira na vida e no desenvolvimento da criança.

Desde o início, foram mais de 7 mil atendimentos. Por ano, 1 mil e 600 pessoas são atendidas, sendo que 400 crianças são moradoras de rua. No mesmo período, são realizados 24 mil atendimentos clínicos, sociais e pedagógicos.

Para conhecer mais detalhes do projeto, como eventos, cursos e bazares, clique aqui. 

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