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Primeiro trem do VLT é apresentado no Rio de Janeiro

por EcoD

O primeiro trem do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da cidade do Rio de Janeiro foi apresentado no domingo, 5 de julho, pelo prefeito Eduardo Paes. Ao todo serão 32 trens em funcionamento no centro e na zona portuária da capital fluminense por 28 quilômetros de trilhos.

Com previsão de começar a circular a partir de abril de 2016, o VLT vai operar com validação voluntária, ou seja, sem roletas e cobradores. Os passageiros é que devem pagar a tarifa espontaneamente com o bilhete único, de maneira similar ao modelo empregado em algumas cidades da Europa, como Amsterdã (Holanda) e Berlim (Alemanha). Para o prefeito, o carioca terá de aprender a respeitar as regras.

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“As pessoas têm que entender que se elas derem o trambique e não pagarem, quem pagará é a própria população, porque a prefeitura terá de arcar com essa conta. Culturas que são importantes mudarmos no Brasil”, destacou o alcaide.
O prefeito também destacou que o VLT integrará todos os demais modais da cidade. “Quem chega de barca na cidade encontra um VLT, quem vier de trem também, o metrô integra com o VLT e todos os BRT (Bus Rapid Transit) vão integrar o VLT. Isso é um avanço enorme na mobilidade da cidade, tirar essa confusão de ônibus do centro. É a volta do bonde, que sempre foi uma marca da cidade e essa política pública nunca deveria ter sido mudada. Cidade e carro não funcionam”, completou Paes.

300 mil por dia
Das dezenas de estações previstas, apenas quatro serão fechadas: na Rodoviária Novo Rio, na Central do Brasil, Barcas e Aeroporto Santos Dumont. O primeiro trecho a entrar em operação vai transportar passageiros entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. Segundo a prefeitura, o serviço será oferecido durante 24 horas e deve transportar diariamente 300 mil pessoas, com intervalos de três a 15 minutos.

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Com capacidade para 420 pessoas, o modelo apresentado foi construído na França, de onde virão mais quatro trens. Os demais veículos vão ser fabricados na cidade de Taubaté, em São Paulo, com tecnologia francesa. O novo meio terá um total de R$ 1,157 bilhão de investimento público, sendo R$ 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento da Modalidade (PAC 2) e R$ 625 milhões viabilizados por meio de Parceria Público-Privada (PPP) da prefeitura. O serviço será terceirizado por meio de concessão, com prazo de 25 anos.

Matéria do site EcoDesenvolvimento

 

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