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SOS Mata Atlântica celebra o dia do bioma com shows, peças de teatro e palestras

por Universo Jatoba

Dia 27 de maio é comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica e, justamente para sensibilizar a população a respeito da floresta, a SOS Mata Atlântica promove a 10ª edição do “Viva a Mata: Encontro Nacional pela Mata Atlântica” até o dia 25 de maio.

O evento acontece das 9 às 18h, na Marquise do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Gratuito e aberto ao público, o Viva a Mata traz diversas atrações como exposições, shows, peças de teatro, palestras e debates.

Ademais, acontecem atividades interativas, que estarão espalhadas em cinco espaços temáticos: Floresta, Mar, Bichos da Mata, Água e Ambiente Urbano.

A 10ª edição conta com uma atração inédita: um passeio guiado pelo parque, no qual o botânico Ricardo Cardim irá mostrar diferentes espécies de árvores e falar da história e importância de cada uma para São Paulo.

Originalmente, a Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e se estendia por 17 estados brasileiros, todos das regiões Sul e Sudeste, além de Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

No espaço de Mata Atlântica, vivem atualmente 62% da população brasileira, conforme dados do Censo de 2010. Com tantas pessoas em seu espaço e com o passado histórico extrativista (passando da época do pau-brasil pelos ciclos de cana-de-açúcar, café e ouro), hoje, restam 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de três hectares, temos atualmente 12,5% de mata.

Rica em biodiversidade, a Mata Atlântica foi decretada como Reserva da Biosfera, pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. Segundo a SOS Mata Atlântica, das 633 espécies de animais em extinção no Brasil, 383 estão na Mata Atlântica.

Confira a programação completa do evento. Participe! Ações como esta nos ajudam a ter consciência da ação do homem e em sua consequência para o meio ambiente. É importante pensar em alternativas para que a convivência seja de respeito e integração, nunca de destruição.

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