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Seu perfil no Facebook gera 3,5kg de CO2 ao ano

por EcoD

Caso você esteja entre o número de um bilhão de usuários do Facebook em todo o mundo, saiba que somente o seu perfil na rede social respondeu pela emissão de três quilos e meio de CO2 só em 2012 (pegada de carbono equivalente à da produção de 50 bananas/ano), segundo relatório recente divulgado pela empresa.

Matéria do site EcoDesenvolvimento

Explica-se: cada vez que uma pessoa acessa sua conta na rede social, os centros de dados da empresa são ativados para receber e enviar as informações e tudo isso requer gasto de energia. De acordo com o comunicado, houve um aumento de 9,3% na pegada de carbono do Facebook no ano passado em comparação com 2011.

Parece que o Facebook já estava prevendo o aumento das emissões de CO2. No final de 2011, a empresa se comprometeu a utilizar mais energias limpas e adotar uma política de preferência ao acesso de fornecimento energético renovável para seus futuros centros de dados.

Mas a medida não foi suficiente, uma vez que a rede social possui cerca de um bilhão de usuários e a maior parte da energia utilizada pelos centro de dados provém do combustível fóssil com maior indicador de emissão de CO2, o carvão (34%). A segunda fonte mais utilizada são as usinas nucleares (22%). As energias renováveis são responsáveis por 19% da matriz e o gás natural 15%, de acordo como o novo relatório de sustentabilidade da empresa.

Em comunicado publicado em agosto de 2012, o Facebook afirmou que está trabalhando para reverter a situação. “[A ideia é que] 25% de nossa energia seja proveniente de fontes limpas e renováveis até 2015”, projetou a empresa, que construiu um novo centro de dados na Suécia totalmente alimentado por fontes renováveis.

Em 2012, o total de emissões dos gases de efeito estufa (GEEs) do Facebook alcançou cerca de 384 mil toneladas, quase 35% maior que o ano anterior.

Bom exemplo

Quem anda em passos largos no que diz respeito a sustentabilidade é a Google. Em 2007, a empresa prometeu investimentos em desenvolvimento de pesquisas para conseguir produzir, dentro de poucos anos, energia renovável a um preço menor que o da energia produzida pela queima de carvão (nociva ao meio ambiente).

Iniciando seu objetivo, em 2010 a empresa comprou energia eólica para alimentar, durante duas décadas, os seus Centros de Processamento de Dados (CPD), também conhecidos como data centers. Em abril do mesmo ano, a gigante da internet investiu cerca de Us$ 40 milhões em duas fazendas eólicas nos Estados Unidos, com capacidade para suprir 55 mil residências com eletricidade.

O Google, que possui uma plataforma ampla de entretenimento, revelou sua pegada de carbono em 2011 – 1,5 milhão de toneladas gastos entre: consumo energético, de seus escritórios e data centers, transporte e serviços de frota, incluindo o Google Street View, e emissões indiretas, como as causadas por viagens de negócios e projetos de construção civil.

“Limpem Nossa Nuvem”

Campanha do Greenpeace, realizada no primeiro semestre de 2012, pediu a todas as empresas de tecnologia que utilizam centros de dados que apostem no uso de energia limpa e a mudar para fontes não contaminantes de energia. Segundo a ONG ambientalista, as grandes empresas de tecnologia da informação costumam usar energia para alimentar seus centros de dados, que executam serviços baseados na “nuvem” da internet. O problema é que boa parte delas utiliza fontes energéticas sujas para este fim. Amazon, Apple e Twitter foram os principais alvos da iniciativa à época.

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