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Centro Comunitário no Rio ganha painéis solares

por Universo Jatoba

Num país que tem sol quase o ano todo, aproveitar essa energia é a novidade do Centro Comunitário Lídia dos Santos (Ceaca-Vila), que fica no Morro dos Macacos, no Rio de Janeiro.

Trata-se do Projeto Juventude Solar. Foram dois meses de trabalho para a instalação dos painéis solares e, a partir de agora, a comunidade vai usar a luz do sol para gerar energia elétrica. “Conseguimos despertar nos jovens o interesse por uma nova tecnologia e tenho certeza que eles entrarão no mercado de trabalho com um diferencial”, celebra a coordenadora do Juventude Solar, Vânia Stolze.

Em encontros semanais, voluntários do Greenpeace mobilizaram jovens moradores para ensinar como gerar energia elétrica a partir do sol. “Foi muito importante participar do projeto. Antes, eu não entendia nada sobre consumo de energia, e agora sei de que forma posso gerar energia limpa e contribuir para um mundo mais sustentável”, diz, animada, Joyce Moreira Barbosa, que mora no local.

Ricardo Baitelo, que está à frente da campanha de Clima e Energia do Greenpeace, também comemora o exemplo que a comunidade de Vila Isabel está passando para o resto do país. Segundo ele, o Brasil precisa cada vez mais de energia para continuar crescendo e é importante que ela venha de fontes limpas se queremos evitar as consequências das mudanças climáticas. “Trabalhar com jovens é fundamental, é com educação que conseguiremos fazer com que o meio ambiente seja preservado, já que são eles que terão que dar continuidade a esse trabalho no futuro”, afirma ele.

Agora, as aulas de dança, inglês, computação e outras, que são disponibilizadas pelo Centro vão funcionar com geração de energia limpa e mais barata. Estima-se que a geração local de energia – que está começando a ser regularizada no Morro dos Macacos – possa reduzir a conta de luz do Centro em até 60%.

Isso é possível devido à recente resolução normativa 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com ela, o Ceaca-Vila poderá injetar na rede elétrica pública a energia excedente produzida ali. E com isso, receber uma compensação da distribuidora na hora de acertar a conta. “Quando cheguei em Vila Isabel não tínhamos nem água, nem luz, e ter energia renovável hoje no Centro Comunitário parece um sonho”, diz Dona Anna, presidente do Ceaca.

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