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Empresa de segurança promove a sustentabilidade reciclando uniformes usados

por Universo Jatoba

As normas do setor de segurança preveem que, após o uso do uniforme, uma empresa do segmento precisa fazer o descarte adequado. Sendo assim, toneladas de uniformes usados são incinerados com pouco tempo de uso.

Após dois anos de pesquisa e acompanhando os estudos mundiais de economia circular, a empresa Gocil Segurança e Serviços implantou o projeto Reforme, que visa promover o descarte sustentável das 24 toneladas de resíduos têxteis gerados anualmente por eles.

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Com isso, a empresa deixará de gastar cerca de R$ 250 mil reais anuais com transporte, descarte e incineração do material. Além de otimizar o investimento da organização, o valor será direcionado para entidades, gerará empregos e rendas para comunidades.

Economia Circular
O conceito da economia circular é que todos os componentes de um produto são criados para depois poderem ser reutilizados quando descartados. Com as metas sustentáveis impostas pela Comissão Europeia, ficou estabelecida a reciclagem de 65% de todo o lixo inorgânico gerado; reciclagem de 75% das embalagens; e redução de 10% dos resíduos depositados em aterros.

Processos do Reforme
O processo de descarte sustentável começa quando as organizações parceiras retiram os resíduos gerados pelas unidades da Gocil situadas em São Paulo e fazem a descaracterização dos uniformes, na qual logos e emblemas são recortados dos tecidos e depois triturados. Em seguida, as peças são levadas para a higienização.

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A partir daí, cada ONG e cooperativa fica responsável por uma etapa de transformação dos tecidos antigos em novos. Assim, sapatos, cintos, botões, bonés, coletes balísticos e todos os outros itens se transformam em bolsas, carteiras, roupas para pets e estofo de edredom, entre outros acessórios. Após reformados, os materiais são doados para instituições que cuidam de pessoas carentes e vendidos em feiras e bazares.

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A escolha das instituições
As ONGs e cooperativas foram selecionadas de acordo com algumas regras pensadas pela empresa, tais como não ter nenhuma ligação ou ajuda do governo, ser formada por pessoas carentes, com deficiência e instaladas em regiões desprovidas de qualquer assistência. O objetivo era único: gerar empregos para a população necessitada, que passou a ter renda a partir desse trabalho.

*Fotos: Paulo Pampolin

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