Universo Jatoba

Bom, bonito e barato todo mundo quer, não é? Mas sabe o que o consumidor consciente deseja mesmo? Usar seu poder de compra para construir um mundo melhor. Isso significa escolher um produto que tenha, além de qualidade e preço, um histórico de boas práticas. O consumidor quer ter um produto de fabricação, distribuição, consumo e descarte responsáveis. Ninguém quer vestir uma roupa que foi confeccionada por meio de trabalho infantil ou escravo. Ninguém quer usar um jeans tingido com um produto químico que contaminou o solo e a água. Ninguém quer saber de loja que desperdiça água, energia e não recicla seus resíduos. Ninguém aprova uma empresa que trata mal seus funcionários e não oferece um bom ambiente de trabalho. Ou seja, no pacote o consumidor compra o produto e a forma como ele foi concebido e executado.

Nesta segunda, dia 16, eu tive o prazer de palestrar e participar de um bate-papo com funcionários da C&A, líder do varejo de moda do Brasil, sobre questões como estas. A empresa lançou a sua plataforma de sustentabilidade, com metas até 2015, para o Brasil. A proposta é repensar o negócio da empresa sob uma nova perspectiva, considerando aspectos de sustentabilidade.

Dentre as metas, a C&A quer o mapeamento das alternativas de uso de algodão sustentável e a redução do consumo de energia nas lojas, substituindo as lâmpadas atuais por modelos mais econômicos.  Além disso, quer também qualificar fornecedores para que eles produzam dentro de padrões socialmente justos e economicamente viáveis.

A C&A é uma empresa do Grupo Cofra Holding AG, com 37,5 mil funcionários trabalhando em 1.550 lojas somente na Europa. No Brasil, são mais de 240 lojas e mais de 18 mil associados.

A indústria da moda é a terceira maior do mundo. Na passarela da Sustentabilidade, os consumidores vão seguir os passos de empresas que refletem sobre o tremendo impacto socioambiental que o setor provoca.