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Já aposentou sua lâmpada incandescente?

por EcoD

As lâmpadas incandescentes de 60 watts vão começar a deixar as prateleiras das lojas a partir do 1º de julho de 2014. O desaparecimento do produto do mercado será gradual e a determinação do governo é que a lâmpada não seja mais comercializada em um ano.

Esse tipo de lâmpada é o mais tradicional para uso doméstico no Brasil. Foram comercializadas 250 milhões de unidades em 2013, de acordo com a Associação da Indústria de Iluminação (Abilux).

Os ministérios de Minas e Energias, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento estabeleceram índices de eficiência, mas os valores inviabilizam a produção. O mesmo já aconteceu na Argentina, Estados Unidos e União Europeia.

Por que trocar?

Economizar energia significa contribuir com o meio ambiente. Essa equação é bem simples: quando aproveitamos ao máximo o potencial da eletricidade que temos, a demanda energética diminui. Consequentemente, a necessidade de exploração de recursos naturais (água, por exemplo) para este fim também é reduzida, logo, todos saem ganhando.

Embora um pouco mais caras, as lâmpadas fluorescentes iluminam de forma mais uniforme, tem alta durabilidade (sua vida útil pode ser até 10 vezes maior que a das lâmpadas comuns) e gasta menos energia. Só para se ter ideia, uma lâmpada fluorescente de 40 watts tem a mesma eficiência de uma incandescente de 100 watts.

Nos últimos anos, a tecnologia utilizada nas lâmpadas incandescentes se tornou obsoleta. Tecnologias já consolidadas, como as lâmpadas fluorescentes compactas, podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético muito inferior à tecnologia incandescente.

Lâmpadas LED

Outra alternativa é a tecnologia LED (diodos emissores de luz), que tende a crescer 100% ao ano no Brasil, segundo projeção da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). Enquanto uma lâmpada incandescente (tradicional) tem vida útil de cerca de mil horas, a LED dura de 20 mil a 50 mil horas, além de consumir 80% menos energia que as demais (incandescentes e fluorescentes).

Contudo, a tecnologia é complexa, o que leva uma lâmpada de LED equivalente a 60 watts, por exemplo, a custar R$ 80. Mas, segundo a Abilux, o início da produção no país deve provocar redução nos preços.

Matéria do site EcoDesenvolvimento

 

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