Mother cradling newborn infant

A importância do bebê e mamãe ficarem juntos no pós-parto

por Universo Jatoba

Conforme Ministério da Saúde, é recomendado que as mães fiquem com seus bebês nas primeiras 24 horas de vida. Ao manter a mamãe e o recém-nascido no mesmo quarto, eles estarão fortalecendo o vínculo afetivo entre mãe, filho e pai.

Se o bebê é sadio e a mãe está bem, não há porque ambos ficar longe no pós-parto. Essa é a instrução passada para todos os serviços de saúde, tanto para maternidades públicas como hospitais particulares, independente se a mãe tem ou não um plano de saúde para gestante.

Outra vantagem é que isso favorece o aleitamento materno e é tão importante que essa recomendação segue a diretriz da OMS (Organização Mundial da Saúde). Além disso, quando o recém nascido fica com a mãe o tempo todo, o risco de pegar uma infecção é reduzido.

Sem contar que o neném, ao ficar junto com a mãe, a equipe toda da maternidade pode cuidar de ambos ao mesmo tempo e ainda ajudar a nova mamãe com os primeiros cuidados com o seu bebê. Entre esses cuidados está, especialmente, a ajuda com o aleitamento materno.

Mas isso é algo que precisa ser feito apenas pelas mulheres sem contraindicações e com bebês saudáveis. Bebês que nasceram prematuros, com má-formação, com icterícia ou outros, não são recomendados ficar o tempo todo com a mãe, já que necessitam de cuidados especiais.

Outros benefícios

Manter o bebê com a mãe desde o seu nascimento já é uma prática comum nas maternidades e nos hospitais. Porém, o Ministério da Saúde publicou a portaria 2.068 no Diário Oficial da União, onde recomenda que ambos fiquem juntos ainda no pós-parto.

O intuito é que essa prática se torne uma regra, já que visa o benefício para mãe e filho. Além dos benefícios citados acima, manter o bebê com sua mãe nas primeiras horas de vida traz muitos outros. Só na primeira hora, essa é uma atitude que ajuda nos aspectos nutricionais, imunológicos e psicossociais.

Foi comprovado, cientificamente, que esse é um procedimento que traz melhor interação entre a mãe e o recém nascido, ajuda no controle dos batimentos cardíacos, acalma o bebê, reduz o choro e o estresse do bebê. Ao chorar menos, o pequeno consome menos glicose e com isso as chances dele ter hipoglicemia é reduzida. Fora que o bebê estará mais aquecido, o que evita a hipotermia.

Porém, é fundamental entender que nessa primeira hora de vida, o bebê precisa ficar em contato com a pele da mãe, ou seja, diretamente pele a pele. De acordo com os dados científicos, passada essa primeira hora de vida o bebê estará pronto para receber a injeção com vitamina K e o colírio que previne a oftalmia neonatal. O Teste de Apgar pode ser realizado no bebê ainda nos braços da mãe.

E por que alguns hospitais e maternidades não atendem a essa recomendação? A boa notícia é que o Brasil está caminhando em direção ao parto mais humanizado, já que essa é uma técnica que traz diversos benefícios. Ficar junto da mãe é um direito da criança e não importa qual foi o tipo de parto.

Por: Andréia Silveira, colaboradora do site Plano de Saúde Nota 10.

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