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8 dicas de nutrição que toda grávida deve seguir

por Universo Jatoba

Hoje o Universo Jatobá fala de peso e alimentação durante a gravidez. Esta é a preocupação de muitas mamães que querem passar pela fase com saúde sem ter muita dor de cabeça para voltar ao peso depois. “Elas sempre têm dúvidas quanto a melhor forma de se alimentar, não só com relação ao desenvolvimento do bebê, mas como cuidar da própria saúde, sem perder de vista o controle do peso”, afirma a nutricionista Roberta Stella, que é graduada e mestre em Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e é nutricionista-chefe do Dieta e Saúde – programa online de emagrecimento.

Segundo ela, é importante alertar que certos cuidados específicos são os melhores aliados nesses momentos tão especiais da vida. “O pré-natal e o acompanhamento de perto do andamento da gestação e da fase de amamentação, devem ser feitos por profissionais de saúde de confiança”, ressalta. O ganho de peso adequado depende do Índice de Massa Corporal (IMC) que a mulher possui antes de engravidar, mas é importante que haja um controle durante todo o período.

Para calcular o IMC, são necessários dois dados: o peso antes da gestação (em quilograma) e a estatura (em metros).

 IMC = Peso (kg)
Estatura (m) x Estatura (m)

A partir do resultado do IMC, o ganho de peso pode ser:

IMC pré gestacional Estado nutricional de acordo com o IMC Ganho de peso (Kg) total no 1º trimestre Ganho de peso (Kg) semanal médio no 2º e 3º trimestres Ganho de peso (Kg) total na gestação
<19,8 Baixo peso 2,3 0,5 12,5 – 18,0
19,8 – 25,9 Adequado 1,6 0,4 11,5 – 16,0
26,0 – 29,0 Sobrepeso 0,9 0,3 7,0 – 11,5
> 29,0 Obesidade 0,3 7,0

Os valores de IMC do quadro são diferentes para as mulheres que não estão grávidas. Eles foram estabelecidos pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos e são utilizados para a monitoração do peso da gestante.

Não existe dieta durante esta fase da vida. “Durante a gestação é necessária uma quantidade maior de energia (calorias) para que o bebê seja formado. Por isso, a quantidade de energia que a mãe deve obter por meio da alimentação deve ser aumentada em 300 calorias. Por exemplo, se antes da gestação a mulher precisava de 2000 calorias para a manutenção do peso, na gestação essa mulher precisará de 2300 calorias”, diz.

Quem pensa em restringir carboidratos, proteínas e gorduras, esqueça. Segundo a nutricionista, todos esses nutrientes devem estar presentes na alimentação, pois fornecem energia e são veículos de substâncias e micronutrientes (vitaminas e minerais) importantes para o desenvolvimento do bebê e a manutenção da saúde da futura mamãe.

O ácido fólico

O folato é uma vitamina pertencente ao complexo B e é também conhecido como ácido fólico. Essa vitamina é importante para a divisão celular e para a produção de células sanguíneas. “A deficiência desse nutriente durante a gestação está ligada ao surgimento de defeitos no tubo neural do bebê como, por exemplo, espinha bífida (fechamento incompleto da espinha), anencefalia e encefalocele. Por isso, é importante a ingestão diária de alimentos que contém folato como as folhosas verde escuras (espinafre, agrião), lentilha, brócolis e oleaginosas (nozes e castanhas)”, sugere.

Amamentação

O bebê nasceu, e agora? Dá para começar uma dieta de leve durante a amamentação? De acordo com a nutricionista, esta ainda não é a hora certa, porque a produção de leite requer um gasto energético considerável. Para  a produção de 100 ml de leite, aproximadamente 65 calorias, a lactante gasta 85 calorias. “Devido a esse gasto energético, a mulher que está amamentando necessita de um aporte maior de energia. Enquanto que na gravidez a quantidade de energia a mais necessária era de 300 calorias, na lactação essa quantidade sobe para 500 calorias”, afirma.

O leite materno é fundamental para a saúde do bebê e pode ser doado para bebês prematuros.  

Confira mais sete dicas fundamentais para a nutrição durante a gravidez:

1 . Aumente a quantidade em gramas de carboidratos, proteínas e gorduras, sendo que 50% a 60% do total de calorias da alimentação deve vir dos carboidratos, 25% a 30% das gorduras e de 15% a 20% das proteínas.

2 . As quantidades de vitaminas e minerais que a lactante necessita são maiores em relação às mulheres não lactantes. Evite alimentos muito calóricos, ricos em gorduras ou carboidratos simples como salgados, frituras, bolos e tortas.

3 . Frutas, legumes e verduras devem estar presentes diariamente nas refeições. Substitua alimentos ricos em farinha refinada pelas versões integrais como pão integral, bolachas integrais, arroz integral.

4 . A alimentação deve ser fracionada ao mínimo de 5 refeições por dia, as três principais (café da manhã, almoço e jantar) e dois pequenos lanches intercalados.

5 . Não pule nenhuma refeição para que haja a possibilidade de variedade alimentar durante o dia e para que os nutrientes não fiquem concentrados em poucas refeições.

6 . A ingestão de água não afeta o volume de leite produzido, mas consuma pelo menos 1 litro e meio por dia.

7 . A qualidade da alimentação da mãe influencia a qualidade do leite.

8 . A produção de leite será maior, quanto maior for a frequência da amamentação.

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