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A importância da comunicação entre pais e filhos

por Universo Jatoba

Hoje eu quero falar com você, mãe, e com você, pai. Como é a comunicação com o seu filho? Pergunto isso porque quando falamos de desenvolvimento infantil, é importante tratar da comunicação entre pais e filhos, sabia?

Segundo Bibianna Teodori, autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos”, quando se estabelece uma comunicação assertiva com as crianças, cria-se, consequentemente, uma profunda conexão com elas. “Somente com esse elo podemos transmitir a nossos filhos as mensagens afetivas. Essa é a melhor forma para educar, pois comunicar alimenta a alma, constitui valores e expressa emoções”, afirma.

De acordo com ela, a criança necessita de reconhecimento dos pais para se sentir importante e amada. Por isso, declare o seu amor. Garanto que isso não é difícil quando falamos de filhos, não é? Ela reforça que é importante dizer “amo você, filho”.

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“Esta simples frase expressa a própria capacidade de amar e também que o outro é amável. Para os filhos, conversar com os pais mantém viva a conexão interior entre eles. O acolhimento permitido por essa comunicação desenvolverá autoconfiança, autoestima, autoeficácia, autossuficiência”, explica.

Por outro lado, para os pais, conversar diariamente com seu filho permitirá observar e compreender como os filhos se sentem, de que modo eles preferem se comunicar, como se movem no mundo, quais são os seus gostos, suas preferências, necessidades, seus pontos fortes e fraquezas. “Somente respeitando o modo de seu filho ver, falar e se mover no mundo é possível criar proximidade. Filhos são seres únicos e o fato de expressarem uma personalidade diferente dos pais nem sempre significa desobediência ou vontade de contradizer”, conta.

Comunicação e suas formas

Segundo o Dr. Albert Mehrabian, docente da universidade UCLA, da Califórnia (EUA), estamos nos comunicando sempre. Bibiana afirma que o conteúdo verbal representa apenas 7% da comunicação. Então, para sermos eficazes nestes 7%, é necessário nos concentramos e melhorar o uso do tom, volume, ritmo, da intensidade da voz. “As pausas e os silêncios respondem por 38%. No entanto, cerca de 55% é a comunicação não verbal, ou seja, a linguagem da postura, expressão facial, gestos, corpo, etc.”, ressalta.

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Pais, filhos e a vida acelerada

Uma pesquisa realizada na Europa, com 2.000 pais de crianças entre 3 e 18 anos, apontou que 42% dos pais não se sentem bons o suficiente porque passam 30 minutos com os filhos depois do trabalho. Mas, será que alguns minutos são suficientes para estar com os filhos?

De acordo com Bibiana, a qualidade do tempo com os filhos é mais importante que a quantidade. “A brecha para conversar pode ser aberta com perguntas sobre a rotina. Por exemplo: “Foi tudo bem na escola hoje, filho?”. A resposta pode ser um monossilábico “sim”. Se perguntássemos “Como foi hoje na escola, filho?”, o diálogo poderia ter continuidade. A partir daí, todos os assuntos pertinentes à rotina da criança podem ser explorados, como escola, amigos, sexualidade, drogas, espiritualidade, etc.”.

Você tem esse tipo de diálogo com o seu filho? Compartilhe com a gente.

Fotos: Thinkstock

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