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Importância do leite materno

por Universo Jatoba

Imagine aquele ser puro nos seus braços, com olhar fixo no seu, num momento de total entrega e dependência. Você esquece que o peito está dolorido ou até mesmo ferido,  nem se lembra de cansaço e nada mais importa. Foi assim comigo durante os nove meses de amamentação dos meus gêmeos. E no dia em que Lara e Benjamin rejeitaram o leite, chorei. Mas é assim mesmo. O importante é que  perseverei na tarefa de alimenta-los e hoje colho os frutos: crianças saudáveis!

Segundo o Ministério da Saúde, o processo funciona como vacina que protege os filhos contra muitas doenças, como a anemia.

O leite materno é rico em PSTI, o que é ótimo para evitar as cólicas intestinais, tão naturais nesta fase. Quando o bebê suga o seio da mãe, ele também trabalha os músculos da face e isto é importante para a formação da arcada dentária, da fala e também melhora a respiração do pequeno.

Vale lembrar que para que a mãe produza leite, a sucção do bebê é fundamental.

Dar o peito auxilia também na recuperação da mãe, na perda dos quilinhos extras adquiridos na gestação e reduz o risco de hemorragia, anemia, diabetes, câncer de mama e de ovário. Além disso, ajuda a estreitar os laços entre a mãe e o bebê.

Muitas mulheres produzem uma quantidade muito grande de leite. Desde que ela seja saudável e não use medicamentos, pode doar e ajudar e muito a quem precisa. Sabe como?

Em todo o Brasil, existem Bancos de Leite Humanos. O leite doado pelas mães é processado e distribuído com a devida certificação para hospitais onde há bebês que não têm condições de mamar  no peito, principalmente os prematuros.

De janeiro até o início de março, quase 8 mil doadoras do Banco de Leite Humano ajudaram mais de 11 mil e 500 crianças em todo o Brasil. Quer conhecer mais ou ajudar esta iniciativa? Clique aqui e consulte uma lista de bancos de leite e de postos de coleta espalhados por todo o país.

Já existe um estudo um estudo liderado por Li Ning, da Universidade Agrícola da China, que afirma que vacas geneticamente modificadas conseguem produzir um leite semelhante ao da mãe. Isso iria oferecer uma alternativa com os mesmos nutrientes que beneficiam o sistema imunológico do bebê.  Viva a tecnologia!

Mas cá pra nós, mamães, um bom e velho peito não tem igual!

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