Sofisticação com economia
Cada vez mais, as pessoas que se preocupam com o “Morar Bem” pedem espaços abertos, integrados e democráticos. Isto tem sua inspiração nas construções, galpões na América, tomados por um “povo descolado” local como residência. Porém, ainda assim, é necessário trazer conforto a tal amplitude de espaços, que se fundem através de seus usos.
Pronto! É aqui que entra a “estrela” inspiradora desta coluna: esta da imagem aí acima. Quando o cliente aceita, uso sem dó! Um biombo confere sofisticação ao ambiente, o da foto, com estampa de bambus. É o máximo…
Este acessório, antigo que é, foi utilizado por décadas como elemento decorativo e para beldades bem nascidas da Belle Époque poderem troca-se sem exibir-se, porém era tudo o que queriam. Sabiam da magia provocada no universo masculino, pensa-las atrás dos mesmos.
Foram utilizados também como telas, em que os orientais contavam viagens, o que viam e viviam.
Enfim, falei, falei…e seu tema aqui no UJ, Dennis Salim, é Arquitetura Consciente, então explique! Vamos lá: substituir uma parede por algo com a mesma função, a de separar ambientes, com o bônus de economia de produção, mão de obra, tempo e materiais básicos de obra é ou não é extremamente responsável ecologicamente com a Arquitetura que produzimos?
É sim! E muito. Iremos perceber que as formas de implementar um uso sustentável do espaço acabam necessariamente sendo mais atraentes esteticamente, sendo assim, por que não?
Dennis Salim é arquiteto e urbanista, atua na área de arquitetura de interiores. Ministrou cursos de cenografia e atuou como cenógrafo e diretor de teatro.
Dennis Salim escreve às terças-feiras aqui no Universo Jatobá.
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