O desenho e o produto
Ainda na linha da coluna da semana passada, este desenho à mão livre sofreu releitura de um software. Mantém o jeitão de “feito na hora”, “but” é mais bem acabado.
O que isto significa em termos de economia e sustentabilidade? Pouco! Mas, economia de tempo no modo de produção, muito! E isto soma, no final do dia, na conta de troca de informações, que acarretam dispêndio de energia com impressões em papel, hoje completamente desnecessárias.
É assim: Nós, Arquitetos, com um razoável domínio de perspectiva, conseguimos unir o desejo do cliente à linha de produção, direto e reto! Levo meu laptop pra lá, depois pra cá e ainda acolá… pronto! – toca aí dupla, Marceneiro – Tapeceiro. Tá aprovado com o cliente, altura do espaldar é tanto, o braço em chapa de aço revestida em couro, almofadas firmes e, linho, melhor… chenille, põe chenille “verde azeitona” neste!
Aliás, podem usar a ideia, o modelo aí da imagem, desenhei inspirado nas últimas de Milão e no design dinamarquês, ou seja, na moda sempre!
A “bossa” deste modelo é o braço, executado com “folhas” de almofadas, colocadas e justapostas. Pode até trocá-las quando enjoar… Dica “de grátis”.
Dennis Salim é arquiteto e urbanista, atua na área de arquitetura de interiores. Ministrou cursos de cenografia e atuou como cenógrafo e diretor de teatro.
Dennis Salim escreve às terças-feiras aqui no Universo Jatobá.
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