O bom e sempre na moda desenho à mão livre
É assim mesmo! Quando desenho rápido, sem cuidado extremo ou aparatos eletrônicos, flui, sem releituras, a criatividade. Economizo tempo de mão de obra e, ainda, tenho condição de prever erros e dificuldades de execução de uma forma imediata.
Este “Raff”, assim nós Arquitetos chamamos este tipo de linguagem, hoje em dia mereceu até Software, que imita este traço meio mal “ajambrado”. O marceneiro entende que é uma maravilha:
– Dr. só me passa as alturas e larguras e a lâmina de madeira ou laka que você quer revestir, já entendi!!
Produzimos um projeto executivo eletrônico, claro, mas o que ele e o cliente levam em conta mesmo é este desenho. Minha intenção e discurso na hora em que o produzi na frente de seus olhos é isto que irão esperar ver neste móvel com função de Home Theater.
É pela criatividade instintiva que nós Arquitetos somos pagos. Por isto e somente isto. Algo que captamos das palavras do cliente, que reverberam suas necessidades, algo inalcançável para ele em termos de imagem e que temos que trazer “à tona”.
Este ato, o de desenhar à mão livre é libertador, econômico e corajoso. Nos leva a ter a credibilidade do outro, o cliente, qué é o norte do começo, meio e fim, de nosso trabalho!
Dennis Salim é arquiteto e urbanista, atua na área de arquitetura de interiores. Ministrou cursos de cenografia e atuou como cenógrafo e diretor de teatro.
Dennis Salim escreve às terças-feiras aqui no Universo Jatobá.
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