A estética essencial da Madeira
Charles Eames (Americano, mestre do design) desenhou este banco em 1960. Ponto e basta! Não é dele e menos ainda de sua genial biografia e influência no design mundial que eu quero falar…agora eu já falei.
Chama a atenção na imagem, mais do que a forma como Eames trabalhava maravilhosamente bem os contornos das formas – de novo eu falando nele – , a natural riqueza dos contrastes entre os veios da madeira.
Madeira, sim, afirmo, é tudo no Decor! Provoca no olhar um conforto indizível. Quando tentamos harmonizar a madeira com toques metálicos ou vítreos, ela se mostra ainda mais sedutora.
E, ela está aí, ainda temos bastante; porém cuidemos! A madeira é gentil, aceita ser cortada, torneada, deformada em busca do belo. Mas não aceita ser “sacaneada”, retirada sem o devido replantio planejado. Sentindo-se assim, ela acaba. Algumas, agora, somente se reaproveitadas. Não existem mais.
O tema é vasto, polêmico e vítima de interesses diversos, por vezes escusos. Mas, se enfrentado, teremos para sempre sua estética perfeita. A tradução do belo!
Dennis Salim é arquiteto e urbanista, atua na área de arquitetura de interiores. Ministrou cursos de cenografia e atuou como cenógrafo e diretor de teatro.
Dennis Salim escreve às terças-feiras aqui no Universo Jatobá.
Deixar um comentário