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Reduzir calorias pode melhorar apneia do sono, revela pesquisa

por Universo Jatoba

Um estudo comprovou que a redução diária no consumo de calorias melhora os sintomas da apneia obstruída do sono em pessoas obesas.

Tal doença acontece quando a via respiratória é bloqueada e a respiração é interrompida. Isso resulta em roncos muito altos e uma forte fadiga ao longo do dia. Além disso, quem sofre de apneia do sono, também tem a alta pressão arterial, derrames e outros problemas cardíacos.

A pesquisa é o resultado do mestrado da nutricionista Julia Freitas, no Instituto de Nutrição da UERJ, com a orientação da professora Márcia Simas. E foi apresentado na American Heart Association, em São Francisco, nos Estados Unidos.

Segundo Julia, outros estudos já evidenciavam que a apneia do sono melhorava com a diminuição do peso, uma dieta bem feita, atividades físicas ou até mesmo cirurgia bariátrica.

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A novidade mesmo fica por conta da descoberta que uma diminuição moderada de calorias já é benéfica para tal problema de respiração.

A pesquisadora afirmou: “Submetemos os pacientes à restrição de calorias que é recomendada pelas diretrizes internacionais atuais para controle de obesidade. Essa restrição moderada leva à diminuição de 5% a 10% do peso inicial da pessoa”.

Durante 16 semanas, 21 pessoas entre 20 a 55 anos, obesas e com histórico de apneia obstrutiva do sono foram analisadas e fizeram diversos exames. Metade do grupo passou a consumir 800 calorias diariamente, enquanto o restante permaneceu com a dieta que já está acostumado a ter.

“Constatamos que os pacientes do grupo submetido à restrição moderada de calorias tiveram menos pausas na respiração durante o sono, pressão sanguínea mais baixa e maiores níveis de oxigênio no sangue, além da perda de peso corporal”, contou Julia Freitas.

Ao longo do estudo, o grupo que sofreu redução alimentar perdeu, em média, 5,5 quilos. Tal redução fez com que a qualidade do sono melhorasse e a apneia obstrutiva diminuísse consideravelmente.

A pesquisadora contou: “Com essa redução, todos tiveram melhora na apneia obstrutiva do sono e alguns deles passaram a ter índice de episódios inferior a 5 por hora”.

Em casos graves da doença, essas pausas podem chegar a 30 por hora.

Fotos: Thinksotck

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