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Influenza x vacinação

por Giana Ramos

Esse ano aqui em São Paulo foram registrados 55 óbitos causadas pelo vírus Influenza A responsável pela gripe H1N1, no Brasil foram 71 mortes de acordo com o Ministério da Saúde. Porque esse vírus é tão grave? Qual é a diferença entre esse e a gripe comum? E a vacinação é efetiva? Essas e outras dessas dúvidas vamos esclarecer agora.

O vírus Influenza é comumente conhecido como gripe, trata-se de uma doença viral, aguda que causa febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, coriza, mal-estar e fraqueza. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O tipo A e B são responsáveis por epidemias sazonais, o tipo C se responsabiliza por uma infecção respiratória mais branda. O vírus influenza A é responsável pelas grandes pandemias, entre eles encontramos os subtipos H1N1 e H3N2 que circulam atualmente em humanos.

Como todos os vírus não existe remédio para a cura, os próprios anticorpos devem combater, os medicamentos apenas amenizadores de sintomas. Por isso, o investimento é em vacina, no caso do vírus Influenza temos dois tipos:

Trivalente: A (H1N1); A (H3N2); Influenza B do subtipo Brisbane

Tetra ou Quadrivalente: A (H1N1); A (H3N2); 2 vírus Influenza B,

São indicadas para todas as pessoas, exceto para bebês com menos de 6 meses de idade.

A campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para começar no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio. Alguns estados, como São Paulo, podem antecipar a vacinação pelo SUS devido ao aumento precoce de casos da infecção.

– 04/04: vacinação gratuita dos profissionais de saúde.

– 11/04: podem ser vacinadas as crianças de 6 meses a 5 anos de idade, idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas.

– 30/04: além dos grupos anteriores, podem receber a vacina puérperas de até 45 dias, detentos, funcionários da rede prisional e indígenas.

A vacina leva em média 2 a 3 semanas para fazer imunizar o paciente e de acordo com o Portal da Saúde, pessoas com alergia comprovada a ovo não devem recebe-la. Quem está com imunodepressão, natural ou medicamentosa, deve receber orientações específicas do próprio médico.

Uma outra vacina importante para essa época do ano é contra a pneumococo, bactéria que mais frequentemente causa a pneumonia em idosos. Ela apresenta excelente eficácia e deve ser tomada em uma dose e reforçada após cinco anos. A vacina reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus Pneumoniae, responsável por otites, sinusites, pneumonia, meningite e sepse. O nome é bem complicado, chama-se vacina pneumocócica 23-valente. Sua função é estimular o organismo a produzir anticorpos contra essas doenças. A partir da segunda semana, o indivíduo já está imunizado e o efeito poderá durar pelo menos cinco anos.

Está imunização é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a todos do grupo de risco. Basta comparecer ao Posto de Saúde com a caderneta de vacinação e tomar a picada no músculo do braço. Aproveite para checar se está em dia com suas vacinas, elas são importantes para prevenção de inúmeras doenças. Mas, se optar por uma clínica particular ou se não estiver no grupo de risco, a vacina está disponível para aplicação com o preço variando de R$75 a R$100.

 

 

Dra. Giana Ramos é graduada em fisioterapia (São Camilo – SP), Especialista em ortopedia e traumatologia (Santa Casa – SP), Especialista em Docência no ensino superior (SENAC – SP). Formação em Reeducação Postural Global e Auriculoterapia – (FENAFITO – SP). Professora do curso de formação de cuidadores de idosos (SENAC – SP), empresária do Centro de Atendimento Especializado (CAESP SAÚDE), gestora do programa de qualidade de vida na terceira idade da Vila Maria Zélia – Belenzinho – SP.

Giana Ramos escreve às terças-feiras no Universo Jatobá.

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