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Faça a higiene nasal das crianças todos os dias

por Universo Jatoba

Desde que me tornei apresentadora e repórter de TV, 17 anos atrás, aprendi a fazer a higiene nasal para manter a voz límpida e reduzir o risco de alergias, gripes e resfriados. Entre um exercício vocal e outro, fazia a limpeza do nariz e da garganta com soro fisiológico para respirar melhor, proteger e tratar a mucosa de forma simples, além de remover micro-organismos e poluentes. Afinal, tenho que cuidar do meu mais precioso instrumento de trabalho. Aprendi este hábito com minha fonoaudióloga, Leny Kirilos, que sempre dizia: “O soro vai hidratar a ponto de manter os pelos do nariz flexíveis e aptos a filtrar bem o ar que entra no organismo”.

Quando meus gêmeos Lara e Benjamin nasceram, os dois com insuficiência respiratória, reforcei os cuidados para ajudá-los a respirar bem e iniciei uma verdadeira luta pela boa qualidade do ar  dentro e fora de casa. No primeiro inverno que eles enfrentaram, então com 6 meses de idade, o quartinho estava munido de nebulizador, bacias de água, toalhas molhadas… E os fofos bichinhos de pelúcia tiveram que entrar no armário. Foi nessa fase que comecei a fazer a higiene nasal nos meus ‘babies’. Como o tempo no Sudeste do país fica muito seco nesta época, temia que o narizinho deles ficasse irritado e os micro-organismos oportunistas desencadeassem doenças respiratórias como, rinite e asma, por exemplo.

O Dr. Paulo Teles, nosso pediatra, explicava que eu não podia descuidar da higiene nasal, principalmente quando o índice de umidade relativa do ar ficasse abaixo de 30%. O ideal, de acordo com a OMS, é que este índice se mantenha acima de 60%. Segundo Dr. Paulo, a falta de umidificação das mucosas poderia ocasionar inflamações e aumento de secreção. E mais: o contato com ácaros, fungos, pólens, animais de estimação, fumaça de cigarro e poluição poderiam agravar as crises respiratórias e comprometer a saúde e a qualidade de vida.

A primeira dica foi descobrir uma forma confortável de aplicar a solução salina nas crianças. Optei por abandonar o soro fisiológico em garrafa de 1 litro, pois tinha que deixa-lo fora da geladeira para alcançar a temperatura ambiente (não da pra aplicar gelado nos ‘babies’, né?), o que acabava inutilizando o restante do líquido, pois não podia resfriar de novo.  Outra dificuldade era usar a seringa para introduzir o soro. Lara e Benjamin sempre choravam nesta hora.

Preferi usar os tubos anatômicos de solução salina, com bico adaptado, que fazem a lavagem rápida e certeira. Uso o da marca Sorine, indicado para a higiene nasal em todas as idades. Ele tem 0,9% de cloreto de sódio e pode ser encontrado em diversas apresentações para facilitar a aplicação.

Recentemente troquei o tubinho de um jato, pelo  Sorine SSC Jato Contínuo, uma nova versão da solução salina nasal à base de cloreto de sódio, que não tem contraindicação. Aqui em casa, cada um tem seu tubo, embora eu saiba que não há risco de contaminação do líquido,  se for usado  por outra pessoa. Mas, prefiro personalizar os tubos, como ocorre com as escovas de dente.

É importante lembrar que este produto é diferente do medicamento chamado Sorine Adulto, que tem tarja vermelha na caixa e, portanto, só pode ser vendido com prescrição médica. Este NÃO é indicado para fazer a lavagem nasal diária e também NÃO é recomendado para uso pediátrico, somente adulto.

Fazemos a lavagem nasal duas vezes ao dia. Quando estamos com algum problema, como crises de asma, rinite, gripe e resfriado, repito o processo o até 5 vezes ao dia, dependendo da necessidade. Um alívio e tanto. Mas, isso não substitui os cuidados médicos regulares. Sou conservadora com a saúde e nunca faço automedicação. O telefone do meu médico está na minha cabeceira!

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