Dilema da exposição ao sol e a Vitamina D
Será que alguém ainda acha que só quem tem a pele clara deve usar protetor solar? Ledo engano. O uso de filtro com fator de proteção superior a 30 deve ser comum a todos. É recomendado também usar óculos de sol e chapéus. O protetor, principalmente entre 10h e 16h, previne alergias, queimaduras, insolação, envelhecimento precoce e câncer de pele. E deve ser usado mesmo no mormaço, que também pode queimar!
Ok, mas como fica a produção de Vitamina D quando a gente besunta o corpo de creme e bloqueia a ação dos raios solares? Prejudicada! A vitamina D é produzida logo após a exposição ao sol, promovendo a absorção do cálcio, tão importante para os nossos ossos e dentes. Se faltar, os casos de osteoporose em adultos tendem a aumentar e as crianças também poder ter raquitismo.
E aí? Usar ou não usar o protetor?
A Sociedade Brasileira de Dermatologia diz que o filtro solar não deve ser deixado de lado. E recomenda tomar sol sem protetor apenas por um período curto.
Recomenda-se sol sem filtro em áreas como braços e pernas, de 20 a 30 minutos diariamente. Os especialistas menos rigorosos dizem que basta tomar sol sem protetor em 15% da superfície da pele, o equivalente a dois braços, pelo menos 3 vezes por semana por 20 minutos.
Se a pele for bem clara, procure pelo sol mais fraquinho da manhã. E consulte um especialista sobre uma dieta complementar, com suplementos e alimentos que estimulem a produção de Vitamina D.
Evite expor as mãos e o rosto ao sol sem filtro, pois são partes do corpo que enrugam com facilidade.
Foto: Thinkstock
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