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Dançaterapia. Já ouviu falar?

por Giana Ramos

Psicoterapia, hidroterapia, fisioterapia, terapia ocupacional, terapia holística, de casal, terapia por indução, etc…. Existe uma gama enorme de terapêuticas criadas para nos ajudar, mas, você conhece todas essas formas? Ou melhor, será que sabemos o que significa essa palavra? Antes de apresentar esse novo tratamento inovador, vou definir o que significa uma das palavras mais ditas atualmente: TERAPIA!

Segundo o dicionário Michaelis, terapia é o mesmo que terapêutica e significa: “parte da medicina que se ocupa da escolha e administração dos meios de curar doenças, e da natureza dos remédios.” É tratar uma determinada DOENÇA pela medicina tradicional ou por meios complementares e alternativos. Adoraria poder definir o que é doença, mas o dicionário usa mais de 5.000 caracteres para isso, mais pra frente prometo escrever sobre o assunto, agora o que posso adiantar é que estar doente não é apenas falta de saúde ou não sentir-se bem!

Com o significado de terapia já apresentado, vamos a mais uma nova forma de tratar as doenças, a DANÇATERAPIA. Trata-se de uma proposta terapêutica corporal que estimula os movimentos do corpo, a autopercepção e a expressão corporal. Diante dos últimos estudos, o nosso corpo fala muito mais do que nossa linguagem. Seria 93% de comunicação não verbal contra 7% de palavras ditas. Além disso, existem manifestações corporais em todas as doenças ou alterações que apresentamos, como é o caso das febres, tremores, dores, edemas, entre outros. Sendo assim, a dançaterapia entra para garantir a compreensão dessa linguagem “gritada” por nosso corpo, ela auxilia no tratamento das moléstias que muitas vezes nem nos damos conta que estamos sentindo.

Se você ficou entusiasmado com essa terapêutica, vai ficar feliz em saber que ela apresenta mais objetivos como: a comunicação de um corpo com outros, a integração entre as pessoas, aumentado a confiança, melhora a postura frente aos problemas, exigindo mais atitudes e estimulando o autodesafio, que permite o crescimento pessoal e a melhora na autoestima, além das relações sociais que recebem um upgrade.

A exata origem da dançaterapia não é muito clara, acredita-se que ela foi acontecendo aos poucos engajada por bailarinas, coreógrafas e professoras de dança que compartilhavam de conhecimentos corporais e muita paixão pelo trabalho. Elas começaram a perceber uma melhora física e emocional de suas alunas. Então, em meados dos anos 1950, com muito estudo e dedicação começaram a oferecer os serviços de dança em hospitais e clínicas médicas e, em seguida, iniciaram os relatos, por meio de artigos científicos da prática. Finalmente, em 1966 foi fundada a Associação Americana de Dançaterapia, pioneira na causa e que se encarregava de regulamentar a profissão.

Ficou interessado? A dançaterapia ainda é muito pouco praticada, não existem profissionais em todas as regiões do país, mas há centros de formação. Por isso, pesquise sobre a possibilidade de ministrar essas aulas, qualquer pessoa pode, desde que bem orientada e com a formação adequada. Em São Paulo, tem o Centro de Formação Internacional de Dançaterapia e o Centro Brasileiro de Dançaterapia; em Curitiba, o Instituto Flamenco de Dançaterapia; e, em Manaus, na escola de arte Jane Lacerda é possível realizar as aulas.

 

Dra. Giana Ramos é graduada em fisioterapia (São Camilo – SP), Especialista em ortopedia e traumatologia (Santa Casa – SP), Especialista em Docência no ensino superior (SENAC – SP). Formação em Reeducação Postural Global e Auriculoterapia – (FENAFITO – SP). Professora do curso de formação de cuidadores de idosos (SENAC – SP), empresária do Centro de Atendimento Especializado (CAESP SAÚDE), gestora do programa de qualidade de vida na terceira idade da Vila Maria Zélia – Belenzinho – SP.

Giana Ramos escreve às terças-feiras no Universo Jatobá.

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