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Conhecendo o seu corpo: Clitóris

por Dr. Thomas Moscovitz

Falar em anatomia humana é sempre muito bacana. E garanto às minhas leitoras que falar do próprio órgão pode ser esclarecedor, inclusive, nos momentos mais íntimos da vida. 

Por exemplo, você sabia que, por causa de seus milhares de terminações nervosas, o clitóris é a parte da vagina mais sensível ao toque? Que, assim como o pênis, ele se modifica e sofre uma considerável ereção, aumentando de 0,5 para até 2 centímetros de comprimento? Isso mesmo, pênis e clitóris são formados da mesma forma, porém, com características diferentes e a distinção é que nas mulheres a ereção é interna.

Escolhi abordar o tema clitóris para que, de fato, assuntos como esse deixem de ser tabu.

Estimular o clitóris é superimportante para que a mulher chegue ao ápice sexual. E, diferente do que se pensa, a parte visível dele é apenas a pontinha do iceberg. O membro é formado por diversas partes como glândulas, bulbos tecido erétil.
A palavra clitóris vem do grego kleitoris, significando “chave”. O curioso é que esta palavra é praticamente a mesma em muitos países.

Quanto a pronúncia, o correto é clitóris com entonação no TÓ. E, apesar de ser uma palavra masculina, ela deriva de Clitóride, uma palavra feminina.

A sua única função é dar prazer à mulher e, venhamos e convenhamos, é uma função de suma importância, certo? Além disso, ele não envelhece, portanto, mesmo com o passar de muitos anos, nada vai alterar a sua sensibilidade. Isso quer dizer que, mesmo se você tiver 90 anos, sentirá sim prazer ao estimulá-lo.

Não tenha vergonha de conhecer o próprio corpo. Você se sentirá mais segura, principalmente durante o sexo.

No caso de sexo oral, é sempre aconselhável o uso de preservativo. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática.

Uma alternativa é utilizar o papel filme (o mesmo usado na cozinha para embalar alimentos) para cobrir a vagina e não existir o contato direto da boca com a pele. O papel deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva. Fica a dica.

 

Dr. Thomas Moscovitz – Doutor pela Faculdade de Medicina da USP. Especialista em: Ginecologia – Obstetrícia – Videolaparoscopia – Videohisteroscopia. Assistente Voluntário do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Médico Ginecologista na Granmedic.

Dr. Thomas Moscovitz escreve às segundas-feiras aqui no Universo Jatobá.

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