Como é a sua relação com os métodos contraceptivos? Não tomar a pílula no mesmo horário, esquecer de tomar a pílula, abandonar a camisinha ou ignorar a orientação do ginecologista estão entre os equívocos mais comuns e aí a eficácia do método escolhido e até a sua saúde podem ser comprometidas.
Confira a lista dos erros mais comuns:
1 . Contraceptivo combinado não é para todas
Não são todas as mulheres que podem usar métodos combinados, ou seja, os que possuem estrogênio e progesterona em sua composição. Segundo a Organização Mundial da Saúde, alguns fatores podem contraindicar o uso do estrogênio, como mulheres que amamentam, fumam e têm mais de 35 anos. Também estão impedidas de usar métodos anticoncepcionais com esse hormônio as que apresentam risco aumentado de desenvolver doença cardiovascular, como hipertensas e diabéticas. Uma alternativa são métodos sem hormônio, como Dispositivo Intrauterino (DIU), ou que tenham apenas progesterona em sua composição, caso de algumas pílulas, do implante subcutâneo e o injetável trimestral.
2 . O método contraceptivo deve ser de acordo com o seu estilo de vida
A escolha do anticoncepcional vai muito além da adaptação ao método. Deve levar em conta a história clínica, antecedentes pessoais e familiares, e hábitos e necessidades individuais de cada mulher. Seguir a bula do produto e a recomendação médica também é fundamental. Só o profissional é capaz de avaliar condições de um determinado método e tem o papel fundamental de orientar a paciente, dando-lhe informações sobre eficácia, modo de ação, frequência e facilidade de uso, efeitos colaterais e via de administração.
3 . Respeitar o horário é fundamental
Muitas mulheres não sabem, mas a pílula contraceptiva deve ser tomada no mesmo horário a cada dia. Apenas um comprimido esquecido na cartela pode aumentar o risco de uma gravidez não planejada, se não houver proteção extra durante a relação sexual. Para as esquecidinhas, pode ser mais apropriado optar por métodos que não necessitam da tomada diária, como, por exemplo, o anel contraceptivo. Transparente e flexível, ele deve ser inserido pela própria mulher uma vez ao mês, permanecendo na vagina por 21 dias, com interrupção de uma semana para menstruar. Outras opções são os contraceptivos injetáveis mensais ou trimestrais, o adesivo semanal, o implante subcutâneo, com duração de três anos, e os dispositivos intrauterinos, que podem durar de cinco a dez anos, dependendo do modelo.
4 . Pausas periódicas não são necessárias
As primeiras pílulas lançadas, na década de 1960, tinham altas doses de hormônios e, por isso, era recomendado que as mulheres fizessem pausas. Atualmente, a maioria dos contraceptivos apresentam baixas doses de hormônios, não necessitando períodos de interrupção do método - ao menos que haja o desejo de engravidar. Além disso, as interrupções podem até ser prejudiciais para a eficácia do método, já que fazem com que o organismo esteja em constante processo de adaptação.
5 . Não deixe de usar a camisinha
É comum que as mulheres que comecem a usar métodos contraceptivos hormonais abandonem o uso da camisinha. Apesar de ter menos efetividade como método de combate à gravidez do que outros contraceptivos, a camisinha é o único que previne das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Por isso, é fundamental que ela seja usada em toda a relação sexual, independentemente do uso de outro método contraceptivo.
Fotos: Thinkstock
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