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Você provavelmente já leu ou ouviu falar que o salmão é uma das maiores fontes de ômega 3, um ácido graxo essencial para a saúde. Mas, o peixe tem suas variações e, consequentemente, a quantidade do ômega 3 também varia. O leitor Jacinto Jairo Viana tem a seguinte dúvida: “É verdade que o salmão de água doce não tem ômega 3? Como saber se ele é de água doce ou não?”.

Assim como os seres humanos, o salmão não produz ômega 3, ou seja, tudo vem da alimentação. No Brasil, é mais comum encontrar o salmão de cativeiro. O selvagem é aquele criado livremente, tanto em água doce como na água salgada. Esse tipo de salmão se alimenta de peixes pequenos, crustáceos e moluscos que, por sua vez, são consumidores de algas e plânctons e, assim, conseguem o ômega 3 e a cor característica do salmão. “O fato é que os dois contêm ômega 3. Qual terá mais vai depender do tipo de ração suplementada que o de cativeiro comer”, explica a nutricionista Roseli Ueno Ninomiya.

O camarão é o grande responsável pela cor alaranjada do salmão, por causa de uma substância chamada astaxantina, que é um antioxidante poderoso. O salmão também é fonte de vitaminas do complexo B como a B12, B6 e B3, além de vitamina D, fósforo, magnésio e, claro, ômega 3.

A maior parte dos produtores de salmão selvagem é dos países do Alasca e a Rússia. O Chile é um dos maiores produtores do salmão de cativeiro. Como saber qual é o salmão que está no seu prato? Essa é uma questão difícil. Só dá para saber com certeza se o restaurante ou o estabelecimento de venda do peixe fresco avisar. Ao comprar, não há uma identificação clara, mas uma boa dica é verificar de onde ele veio ou observar o preço. O salmão selvagem é mais caro.

Segundo a nutricionista, “se a ração do peixe criado em cativeiro for rica em ômega 3, ele será uma boa fonte”. Uma das características do salmão de cativeiro é que ele queima menos gordura do que o selvagem, pois está confinado. “É por isso que ás vezes ele pode ser um peixe mais gordinho”, completa Roseli.

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