Sabedoria: a maneira de aprender os caminhos da vida
O ser humano gosta de se sentir independente. Detestamos admitir que precisamos da ajuda dos outros. A maioria das pessoas prefere aprender com seus próprios erros do que com os dos outros. Pensamos que na hora “H”, quando precisarmos, iremos descobrir como se faz.
Dizemos:
– Eu sei, sou esperto, vou dar um jeito.
A vida, porém, é muito curta para este tipo de atitude.
Pense: se de toda forma somos fadados ao erro, por que então acrescentar mais aqueles que podemos prevenir?
Tem um ditado budista que diz:
“Um tolo aprende de seus próprios erros, um homem sábio aprende com os erros dos outros”.
Porém, todo o tempo vemos pessoas fazendo este tipo de escolha. Por exemplo: muitos jovens viajam de “mochileiros” pelo mundo para aprender sobre a vida. É bem provável que eles encontrem muitas pessoas pelo caminho, mas existem meios mais eficientes de aprender. Se estiver seriamente querendo aprender, faça um plano e encontre alguém para lhe ensinar.
Imagine se pudesse voltar 10 anos na sua vida e ensinar a si mesmo uma lição importante, teria escutado? Teria sido um erro não escutar?
Agora se for falar com alguém 10 anos mais velho que você e lhe fizer a pergunta:
– Alguma vez cometeu um erro?
Com certeza essa pessoa aprendeu algo importante com a vida. Faz sentido?
Precisamos perceber que temos uma fonte incorporada de sabedoria que podemos acessar sem nenhum custo: os nosso pais.
Eles não são tão conservadores como imaginamos. Tem uma frase famosa do grande escritor americano Mark Twain:
“Quando fui para a faculdade, meu pai era um tolo, quando voltei, quatro anos mais tarde, fiquei surpreso por ele ter se tornado tão sábio”.
Quer deixar seus pais felizes? Peça-lhes um conselho sobre um assunto importante como casamento, carreira. Eles ficarão realmente felizes e na escala de sabedoria você poderá alcançar algo que iria lhe custar 20 anos de sua vida.
Uma forma de dar início a esse processo seria imaginar que, se existisse a possibilidade de encontrar qualquer sábio, vivo ou morto, quem você escolheria? E o mais importante: que pergunta lhe faria?
Agora pense, quem pode ajudá-lo a conseguir seu objetivo?
Não pare de buscar a sabedoria até encontrá-la!
Continua na semana que vem.
Debora Ganc é Terapeuta Sistêmica, Constelações Familiares, Constelações Empresariais. Gestalt e Programação Neurolinguística.
Debora Ganc escreve às quartas-feiras aqui no Universo Jatobá.
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