
Quem sou eu?
Como viver cada dia de nossas vidas com inspirada paixão e abundância?
O Budismo nos ensina que, ao fazer a conexão com nossos desejos mais profundos, podemos cultivar um estado de atenção pacífica. Podemos nos abrir ao nosso mais puro potencial para nos aliarmos ao propósito de nossas almas. E assim alcançar nosso verdadeiro destino.
Para começar podemos nos fazer as seguintes perguntas:
– O que é o desejo? E destino o que é?
Nas diversas religiões, o desejo é frequentemente interpretado como uma distração egoísta. Dizem que quando esse desejo é atendido, ele nos afasta de nossa conexão espiritual.
O Budismo ensina que é exatamente ao contrário.
Os desejos são as sementes plantadas dentro de nós. São eles que nos põem em marcha até nossa paixão e propósito divinos. São sonhos, sinais, como estrelas de uma constelação que, com seu brilho, nos despertam para o caminho e muitas vezes chegam a criar estradas para avançarmos em direção ao nosso verdadeiro destino. Cabe à nossa alma se conectar, apreciar e realizar nossos desejos.
Se prestarmos atenção e explorarmos o sentido de nossos desejos teremos a possibilidade de nos conectar com nossos destinos.
Um antigo ditado indiano diz:
“Nosso destino é moldado, no seu âmago, pelo nível mais profundo do desejo e da intenção”.
A partir do momento que plantamos a semente de uma intenção no terreno fértil da pura potência do nosso coração, a jornada de nossa alma se abre automaticamente.
William Shakespeare também observou com profunda simplicidade:
“Não cabe às estrelas determinar nossos destinos e sim a nós mesmos”.
Esta sábia afirmação nos guia até uma compreensão essencial: o passo mais poderoso e transformador que podemos dar em nossas vidas é descobrir a nossa verdade interior.
Os convido a fechar os olhos por um instante e a se fazerem a seguinte pergunta:
– Quem sou eu?
Não há resposta errada para esta pergunta eterna.
Os convido a se fazerem essa pergunta todos os dias:
– Quem sou eu?
Ouça a resposta em estado de quietude.
– Quem sou eu?
Ouça profundamente, receba cada um dos sussurros de sua alma. Receba e pergunte novamente:
– Quem sou eu?
Quando começamos a entender quem realmente somos abrimos as portas para possibilidades infinitas e abundantes.
Experimentem entrar em contato com seus desejos mais profundos, com a potência de suas intenções para que a jornada da alma se torne fácil e natural. Como um bulbo que se transforma em tulipa ou um embrião que se transforma em uma criança.
Debora Ganc é Terapeuta Sistêmica, Constelações Familiares, Constelações Empresariais. Gestalt e Programação Neurolinguística. Contato: deboraganc@terapiasistemica.com.br
Debora Ganc escreve às quartas-feiras aqui no Universo Jatobá.
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