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MANTENHA A MENTE LIMPA

por Debora Ganc

Somos o que pensamos. Nossos pensamentos ditam a realidade. Se uma pessoa pensa que vai ser assaltada, não importa se é verdade ou não, essa pessoa sentirá medo. Ou se uma criança esperta compra a ideia de que é boba, é bem provável que isso se torne realidade.

Pureza intelectual quer dizer resolver as suas questões. Distinguir quais ideias são verdadeiras e quais são falsas, quais têm sentido e quais são bobagens. Clareie a sua mente, filtre o “lixo” para que ele não se misture com o puro.

Aliás entre em contato com sua mente. No que está pensando? Toda vez que afirmar algo pergunte-se:  Será que é isso mesmo que eu quis dizer?

Uma ideia falsa repetida inúmeras vezes acaba se tornando realidade, mesmo que a princípio não tenhamos acreditado nela.

Encontre um procedimento para ajudá-lo a clarear as suas ideias. Por exemplo, todos concordamos que é errado agredir ou machucar os outros. Mas, será verdade que não devemos machucar ninguém nunca? E se tivermos uma boa razão? O que é uma boa razão? Se alguém machucá-lo primeiro, será que reagir é uma boa razão?

Percebem a confusão? É preciso clarear a mente.

Outro bom exemplo: todos querem ser boas pessoas. Você também quer  ser uma boa pessoa. Mas, qual é a sua definição de “bom”? Bin Laden, quando mandou atacar as torres gêmeas em NY, pensou que estava fazendo um bem para a humanidade livrando-a do imperialismo ocidental…

Do mesmo modo que precisamos purificar a nossa mente também precisamos purificar nosso coração. Às vezes, podemos ser invadidos por diferentes emoções na hora errada e, se não tivermos clareza, seremos levados por elas em mil direções.

Ser empurrado em diferentes direções causa paralisia. Tem um ditado americano que diz: “O burro morreu de fome porque não conseguiu se decidir entre os diferentes fardos de feno”.

Podemos decidir qual tipo de emoção deixaremos emergir antes de entrar em uma situação. Se vamos a um casamento, é importante sentir alegria e não deixar a mente vagar para perguntas do tipo: como os noivos irão se sustentar? Será que meu cabelo ficou bom? Vou comer o salmão ou a carne?

O que você acha que irá acontecer se focar em uma única emoção e dizer a si mesmo: vou celebrar com júbilo e ninguém irá me impedir!

Aliás, a alegria de viver deveria ser incluída em nossa prática diária. Mas, e se eu não estiver me sentindo alegre ou entusiasmado? Então finja e sorria!

Os cientistas já provaram que a nossa mente é muito obediente e segue aquilo que lhe propomos sem questionar. Somos os patrões de nossas mentes. Podemos intensificar nossa vontade e arrastar as emoções para onde acharmos que devem ficar, evitar e bloquear as emoções negativas.

Ao sentir uma emoção negativa, lembre-se que você tem a habilidade de poder “deixar pra lá” e se sentir bem novamente. É a voz do orgulho ferido que diz que não pode e que tem que levar um tempo para poder se recuperar. A energia negativa fere só a quem a sente. Temos a opção de exercer o poder da livre escolha para nos tirar deste lugar.

É lógico que o objetivo não é ficar desprovido de emoções e, sim, aprender a controlá-las e aplicá-las de maneira apropriada, ou melhor, da maneira que nos permita florescer.

Não contamine seu objetivo. O primeiro passo para se conseguir o que se quer é focar. É saber para onde se quer ir.

Todos carregamos um juiz interno que nos julga a todo momento. Podemos criar também um incentivador interno que aplauda e torça por nós e por nosso sucesso.

Assim, bem antes do que imaginamos, nossa realidade interna irá alcançar nossas ações externas para que possamos agir em um único ritmo e direção.

 

Debora Ganc é Terapeuta Sistêmica, Constelações Familiares, Constelações Empresariais. Gestalt e Programação Neurolinguística.

Debora Ganc escreve às quartas-feiras aqui no Universo Jatobá.

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