Universo Jatoba

Bora falar um pouco de aceitação, bem-estar e saúde? Desde que comecei a coluna, vim em busca de uma vida mais saudável e, claro, perder peso.

Passaram os meses, comecei a fazer Crossfit, exercícios funcionais, deixei de lado a cerveja durante a semana, diminuí drasticamente aos finais de semana também, deixei o fast food e o hambúrguer para momentos especiais e tudo mais o que alguém em busca de uma vida diferente e mais saudável procura.

Se eu perdi peso neste período? Sim! Como tinha que ser! O inchaço das festas open bar e dos finais de semana de churrasco e cerveja foram embora, a troca de “massa gorda” por “massa magra” foi inevitável e a ideia de não ter que fazer dieta, mas apenas mudar hábitos alimentares me deixaram bem contente.

Acontece que, num certo momento desse processo, simplesmente as mudanças – as visíveis – pararam. E, claro, a gente passa a conversar com mais pessoas que “chegaram ao corpo ideal” e etc. Foi aí que eu lembrei da Carolina do começo do projeto, que sempre se aceitou como era e sempre foi feliz, mesmo com quilos a mais.

Acho que tinha deixado ela de lado por um tempo, em meio a tantas promessas “fitness” e de “ter uma vida melhor ao atingir um corpo ideal”.

Uma campanha, em especial, fez com que eu chegasse nessa reflexão. E acho que vale compartilhar com vocês o vídeo.

Entendi, de uma vez por todas, que a gente tem que buscar mudanças no nosso corpo quando isso envolve saúde. E, ainda bem, a minha está ótima! Porém, lutar com quesitos “genética”, “vida social” e “prazeres”, talvez não seja tão saudável assim, já que acaba afetando muito nosso psicológico.

AMO, de verdade, todas as mudanças que eu tive e sigo tendo nesse processo, como novos hábitos alimentares mais saudáveis, exercícios físicos – que hoje não me vejo sem – e entender que exageros nunca são positivos.

Mas, livrar-me das amarras do “preciso chegar a um padrão X”, a aceitação que cada um tem uma estrutura, um metabolismo e que não há um padrão nem de dieta, e nem de corpo que seja aplicado a todos com certeza foi, até o momento, a conclusão mais incrível desse processo.

Buscar um estilo de vida que nos traga mais saúde e longevidade é realmente ótimo, mas fazer tudo isso com a aceitação de que somos diferentes e podemos viver bem, sim, na diversidade, é melhor ainda.

E você. Consegue ser feliz sem seguir algum padrão?

Carolina Pain é jornalista, formada em comunicação Social pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pós-graduada em jornalismo na London School of Journalism, em Londres, no Reino Unido. Fez o curso técnico de Apresentador de Telejornal e locução noticiarista no Senac – São Paulo e é apaixonada pelo mundo da mídia. Atualmente é Gerente de Conteúdo do Universo Jatobá e, de tanto ler e aprender sobre bem-estar, sustentabilidade e qualidade de vida, percebeu que estava na hora de mudar e adotar hábitos mais saudáveis. Mentira! Na verdade ela só quer um dia conseguir fazer as mesmas posições que a Rosana faz no yoga…!