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Relacionamentos infelizes: existe solução?

por Margareth Signorelli

Wilma diz: “Meu relacionamento, há alguns anos, entrou em uma rotina sem graça e sem emoção. Sinto que existe um desânimo mútuo. Isto me entristece, pois ainda temos muito que viver, mas a vida se tornou muito sem cor para mim”.

Dois escritores americanos, John Cuber e Peggy Harroff, conduziram um estudo sobre relacionamentos infelizes e os classificaram em 3 tipos:

1- SEM VIDA

O casal permanece junto por terem se amado há muitos anos atrás. O relacionamento tem se mantido assim por muito tempo. Quem os observa não consegue notar que a paixão foi substituída pela apatia.

2- PASSIVOS

Nunca foram apaixonados. A relação foi sempre baseada na amizade. A pouca expectativa mútua gera pouca decepção. Não brigam muito e o comodismo impera sem anseio de mudanças.

3- CONFLITO HABITUAL

Brigas constantes e muita adrenalina. Perderam ou nunca tiveram a noção do que é ter um relacionamento harmonioso, vivendo sempre na posição de defesa ou ataque. Como existe intensidade em tudo, sexo acaba sendo muito presente e também vibrante.

Para que haja mudanças, não é preciso que necessariamente os dois tomem atitudes diferentes. Se um mudar, os resultados mudarão.

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Baseado nisto, sugiro algumas atitudes na procura de transformações:

1- SEM VIDA

Um dia existiu a chama do amor que diminuiu por vários fatores, mas não necessariamente se apagou. Imagine uma fogueira quando está quase apagando e sopramos sobre ela, o que traz de volta a possibilidade da chama se formar novamente. O amor precisa deste oxigênio para reaparecer com pequenos toques sem motivo, uma carícia ou um presente inesperado. Tudo na busca para resgatar o que se perdeu no caminho. Sugiro assistir ao filme Um Divã para dois, com Meryl Streep e Tommy Lee Jones.

2- PASSIVO

Tudo estará baseado em o que você quer criar. Em uma relação de amizade e respeito, não quer dizer que não exista felicidade. Se está bom para os dois, porque não continuar? Caso um queira procurar a chama da paixão que pode se transformar em amor, sugiro uma conversa sincera de amigos e companheiros que podem até sofrer com as mudanças, mas entender a busca do outro.

3- CONFLITO HABITUAL

A adrenalina constante mexe com nossos hormônios e nossa paz. Passar a vida ligado nos 220 volts pode trazer danos físicos que superam os psicológicos. Neste caso, atitudes radicais têm que ser tomadas, principalmente, por ser mascarada pela parte sexual. A procura de ajuda profissional em busca de orientação para aprender a criar uma relação harmoniosa ou entender que uma ruptura pode ser mais saudável que manter o relacionamento como está. A presença do amor, mesmo que encoberta pelas desavenças, fará grande diferença para os caminhos a serem seguidos.

Perceba que, em qualquer tipo de relacionamento, existem saídas para melhorá-los e transformá-los. O importante é compreender, que pior do que estar em uma relação infeliz, é se conformar e não fazer nada para mudá-la.

Lembre-se que tempo e idade nunca serão impedimento para a sua busca da felicidade.

Grande abraço!

Dúvidas sobre relacionamento escreva para margareth@conexaocoach.com.br, talvez eu possa lhe ajudar.

Obs.: Sua identidade será mantida em sigilo.

Fotos: Thinkstock

 

Margareth Signorelli formou-se bacharel em enfermagem (PUC-CAMP). Sempre se considerou uma cuidadora e continuou sua busca para incentivar pessoas a alcançar seu melhor desempenho possível. Formou-se pelo ICI (Integrated Coaching Institute), em São Paulo, tornando-se uma coach de desenvolvimento. Com interesse especial na área de Relacionamentos encontrou no método de Katherine Thomaz e Clair Zammit a abordagem ideal, graduou-se em Los Angeles, tornando-se uma coach de Transformação. www.conexaocoach.com.br

Margareth Signorelli escreve aos sábados aqui no Universo Jatobá.

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