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Dançar

por Margareth Signorelli

Margô me escreve dizendo “Me sinto desmotivada e sei que abri mão das pequenas coisas que gostava de fazer, por isto estão tão amargurada, atrapalhando meu relacionamento, mas não sei como resgatá-las”.

Tive uma intoxicação alimentar que me levou ao hospital com sinais de desidratação. Por ter ficado muito debilitada acabei pegando uma gripe. Esta me desequilibrou de tal modo que não conseguia levantar da cama. Arrastava-me pela manhã, tentando me alimentar com algo leve, pois não tinha o menor apetite, e para cama voltava. Cabeça zonza o tempo todo e a sensação que algo muito errado estava acontecendo dentro de mim.

Recebi o convite para uma festa de aniversario cujo tema era anos 70 e não poderia faltar. Juntei todas as forças que pude me caracterizando hippie, e lá fui eu imaginando marcar presença e sair em menos de 1 hora.

Chegando, olhei a pista de dança que fervia e senti que algo diferente estava acontecendo dentro de mim, fisicamente. A seleção de musicas era maravilhosa e me remeti aos anos 70 e 80 num estalar de dedos.

Fui guiada pelos meus pés que a partir do momento que cruzaram a linha que dividia os corpos que se movimentavam ao som de Aquarius e os que estavam preocupados em observar e se alimentar, fui tomada de uma sensação prazerosa que percebi não sentir a muito tempo.

Dancei, rodei, ri muito e….

SAREI!

Ali, naquele momento, simples assim. Minha cabeça melhorou, minha energia voltou e me reconheci novamente, porque a ausência de vigor por tanto tempo estava começando a me assustar.

Decidi que este seria o próximo tema para meu post, precisava compartilhar.

O que aconteceu comigo?

Simplesmente fiz algo que costumava me dar muito prazer a ponto de ser um dos meus momentos de Flow- Momentos em que você não sente o tempo passar e se entrega ao deleite, sem se julgar e nem se preocupar que alguém o faça.

Estava fisicamente doente e os remédios não foram eficazes e suficientes para me recuperar, pois carregam uma grande carga de efeitos colaterais que supera sua eficácia. Instintivamente me entreguei a algo que costumava fazer com frequência na juventude, não tendo a consciência da proporção do bem que me fazia.

O que você gosta de fazer e não faz há muito tempo?

Jogar peteca? Nadar em uma represa? Pescar? Ver o sol se pôr e aplaudir? Pular corda? Jogar amarelinha? Pegar jacaré na praia? Andar descalço no barro mole? Chupar manga e deixar escorrer nos braços? Pular na cama? Tomar chuva no verão?

Pois bem, Se dê este presente sempre que puder e garanto que será a melhor profilaxia existente ou mesmo a cura, se estiver doente.

Faça o que der prazer ao seu físico e sua alma. Seu corpo lhe agradecerá retribuindo com entusiasmo e se tornará um escudo blindado, liberando endorfinas, contra muitos males oportunistas que esperam encontrar meios para nos debilitar.

Não pense, somente faça e deixe ser guiado pela memória de momentos de felicidade que poderão ser tão simples quanto Dançar.

(assista até o final)

Grande abraço!

margareth

Margareth Signorelli formou-se bacharel em enfermagem (PUC-CAMP). Sempre se considerou uma cuidadora e continuou sua busca para incentivar pessoas a alcançar seu melhor desempenho possível. Formou-se pelo ICI (Integrated Coaching Institute), em São Paulo, tornando-se uma coach de desenvolvimento. Com interesse especial na área de Relacionamentos encontrou no método de Katherine Thomaz e Clair Zammit a abordagem ideal, graduou-se em Los Angeles, tornando-se uma coach de Transformação. www.conexaocoach.com.br

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